quarta-feira, 22 de julho de 2015

Como se aprende?

Olá pessoal, estava pensando em como aprendemos algo, em particular Matemática? Que mecanismos precisamos mover para sair da inércia e aprender algo novo?

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Ces't la guerre!

Olá pessoal! Gostaria de dividir com vocês um delicioso texto de Carlos Heitor Cony, publicado em Antologia de Crônicas, org. Herberto Sales, 3ª ed., São Paulo: Ediouro, 2005, p. 13-14. Trata-se de uma deliciosa reflexão sobre a matemática, principalmente à escolar. 
Aguardo seus comentários, um abraço!

“C’est la Guerre!” Minhas relações com as Matemáticas nunca foram boas – e exagero ao falar em Matemáticas, no plural e na maiúscula. Nem mesmo a elementar aritmética privou de muita intimidade com meu impenetrável cérebro. Por todos os chamados bancos escolares que lustrei em minhas andanças, sempre deixei a merecida fama de refratário aos números, às operações, às frações e às regras de três. Não cito os logaritmos porque seria um escárnio de minha parte mencionar tais entidades. Não morri de fome pelas sarjetas – como um certo professor um dia profetizou, mas tenho passado vexames abomináveis e tido irrelevantes prejuízos nos trocos. Nada mais do que isso. Paralela ao meu desamor pelas matemáticas, ou fruto dele, surgiu uma babosa admiração pelas máquinas capazes de fazer aquilo que não sei nem posso fazer. Não admiro um guindaste, nem um trator – sei que são máquinas movidas por cavalos-vapor, e sei o que seja um cavalo e imagino o que seja um cavalo em forma de vapor de energia. Mas diante de uma simples máquina de somar, tremo os joelhos de emoção e respeito. Já não falo dos cérebros eletrônicos, esses monstros capazes de calcular eclipses, marés, trajetórias planetárias e de jogar xadrez. Não jogo xadrez e pouco ligo para as trajetórias planetárias e para os eclipses. Sei que os cérebros eletrônicos são capazes até de fazer poemas, o que não conta no saco de seus infindáveis méritos: muito cara-de-pau por aí, muito cérebro ruim também é capaz de fazer poemas, e os poemas terminam em antologias e o cérebro na Academia. Mas voltemos às matemáticas. No outro dia tive babosa admiração não pela máquina de somar, mas por mim mesmo. Deu-se que fui pagar umas contas, dessas contas pequeninas e complicadas que não desprezam os desprezíveis centavos cujo epitáfio o bardo Drummond magistralmente cantou há dias. A fila do guichê era enorme e para ganhar tempo arrisquei fazer a soma dos meus incontáveis débitos. Chegaria ao guichê com o cheque já preenchido e evitaria a justa animosidade dos que esperavam a vez. Apanhei um papel qualquer, escrevi as parcelas com o máximo escrúpulo, tomei coragem e iniciei a soma. Obtive um resultado e ia apelar para uma rígida revisão das contas quando a fila andou e eu tive de andar. Preenchi o cheque e de repente fiquei alarmado: e se a conta estivesse errada? O caixa faria péssimo juízo do meu caráter e os companheiros da fila teriam redobrada razão para me mandarem ao diabo no recôndito de seus ódios e pressas. Eis que o homem do guichê apanhou meus papéis, foi registrando números naquela máquina insignificante, bateu numa tecla achatada e vermelha, puxou uma manivela, a máquina fez um rangido, os mecanismos atritaram lá dentro, e surgiu no mostrador um número que, por espantosa coincidência, era o mesmo que eu havia obtido sem teclas, sem manivelas e sem mecanismos outros que não os do meu parco saber. Sim, minhas pernas tremeram de emoção. Olhei a máquina do homem como um aliado, “aí está uma coisa que reconhece o que valho”, e saí para a rua, leve, a alma em festa. Einstein, ao ver confirmada pelo eclipse de 1927 a sua teoria restrita da relatividade, deve ter sentido o que senti naquele momento. Euclides, Newton, Descartes – cheguei! Custei mas cheguei. Daqui em diante, surgiu um concorrente sério. Tremei em vossas covas que lá vou eu. Por ora, vou exercitar-me honestamente nas contas de subtração. Depois – é a guerra. 

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Kid President's Pep Talk to Teachers and Students!


Olá!

Fiquei maravilhada e encantada com esse vídeo! Perfeito para nós... estudantes... professores... Perfeito para todo mundo!!

Será que todos os alunos e professores tem essa clareza?  =)


Viva o Infinito

Olá queridos,

Quero dividir com vocês um texto de um amigo meu que elucida e traz reflexões caras a quem nós somos e como nos portamos em relação a nós mesmos e ao mundo. Grande abraço!

Somos cobaias de nós mesmos. Experimentos particulares. Criados na maior parte com a melhor intenção, crescemos imunes a perfeição, envenenados pelos detalhes. Quando a gente fica grande percebe que no meio de todas as células, entranhadas no meio do corpo já desenvolvido, colônias de defeitos e traumas parasitam nossos pensamentos e ações. Vencem mais os com mais defeitos, os que enxergam e lutam contra as próprias imperfeiçoes. Ficam para trás os perfeitos, os que se veem de forma grande e vendada. Todos são defeituosos, os imperfeitos naturais e os falsos perfeitos. É natural da espécie ter travas e amarras, ter medos e boicotes. Vence quem se observa, quem não se aceita como é. Dos piores defeitos entre os defeitos está o ponto final, a conclusão, o aceitar que se é de um jeito e basta. Nas maiores grandezas estão os que se observam, os de sinceridade pensada, os espontâneos controlados. Ser sincero não é não ter freios, nem agir por impulso. Ser sincero confunde com ser uma coisa só, seguir um único pensamento, uma vontade apenas. Ser grande e ser inteiro, aceitar o todo dentro de si e se observar, se criticar sem se colocar pra baixo, ser crescente, ser defeito. Descobrir os consertos, mexer por dentro, e ser um concerto de emoções de ventos imperfeitos. | Por:Jefferson Schroeder Emoticon smile

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Por que ensinar Matemática nas escolas?

Olá pessoal,

   Essa semana no curso de extensão que ministro, conversamos sobre por que ensinar Matemática nas escolas. Vocês tem alguma ideia? Será que poderíamos deixar de ensiná-la? O que perderíamos? A quem interessa que ela seja ensinada da forma como é ensinada? Estes a utilizam como instrumento de dominação? Vocês já pensaram que a escola pode ser vista como um aparelho ideológico do estado? Quantas perguntas não...

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Vamos começar para valer?

Olá pessoal,

   Arrumei o blog com postagens antigas das professoras participantes que estavam em outro blog. Vocês vão adorar conhecê-las! São professoras de Matemática muito ativas e que amam o que fazem! Vamos lá?

Rompendo as amarras ?!?

Ser uma  professora reflexiva tem sido um desafio hercúleo, são tantas demandas a dar conta, tantas necessidades, tantas mudanças em um mundo em constante evolução, tanto clamor por mudança embora o mecanicismo do ensino de matemática se mantenha firmemente no coração e nas mentes de alunos e professores tantos... Como dar conta de toda essa efervecência? Me pergunto isto todos os dias. Como ajudar a quebrar o paradigma de escola como local de reprodução de saberes? Como manter as forças e a esperança em um cenário tão desolador no geral? 
Assim me sinto hoje, no meio de uma tormenta, no olho de um furacão...
 
Daniela Mendes